4.02.2007

Un di, felice, eterea


Alfredo:
Un di, felice, eterea,

Mi balenaste innante,
E da quel dì tremante
Vissi d'ignoto amor.
Di quell'amor ch'e palpito
Dell'universo, Dell'universo intero,
Misterïoso, altero,
Croce e delizia cor.
Misterioso, Misterioso altero,
Croce e delizia al cor.

Violetta:
Ah, se ciò è ver, fuggitemi,

Solo amistade io v'offro:
Amar non so, nè soffro
Un cosï eroico amor.
Io sono franca, ingenua;
Altra cercar dovete;
Non arduo troverete
Dimenticarmi allor.

Alfredo:
That day I've never forgotten,
When I beheld your beauty.
Since that moment I loved you,
Loved and adored from afar.
Hoping for love, love that fills the universe,
Love that inspires radiant dreams of life eternal,
Strangely mysterious,
Shining in golden splendor,
Sorrow, sorrow and rapture,
Sorrow and rapture, rapturous joy!

Violetta:
Love, I fear, can never be.
Friendship is all I can offer.
Since love is pain and torment,
I avoid that strange emotion.
Pleasure is all I ask of life,
Freedom and joy forever!
So you must soon forget me
And find another love.

- porque não escutamos os sinos. não escutamos os sinos enqüanto o dia amanhecia ao lado de fora da janela. enqüanto amanhecíamos ao som de La Traviata. -

E não é que os sinos por mim passaram desapercebidos.
Não se trata de ignorá-los.
Mas que os sinos continuem a tocar, pois eles hão de continuar,
e que os sinos alardeiem o que há para alardear.
Porque os sinos só hão de dobrar amanhã.

O amanhã não é hoje e é do hoje que aprendi a viver.

Hoje.
Eu vivo.

Ao som de Violetta Valéry.
Ao som de La Traviata.

- abra uma gaveta. guarde um registro. porque sempre guardou-se flores secas entre páginas secretas de livros expostos nas estantes. -

the mockery of life... is this the eternal sunshine of the spotless mind?
not at all.
it's not as much spotless as it is directed towards the sun.
but it is impossible not to take it in regard that the shadows appear only because there is sun.