4.28.2005

isto não é um texto... chama-se S.U.R.T.O.,meus senhores. meramente, um surto.

Na ânsia de ter uma identidade sonora, esbarrei em Delta Neurosis Activation, e foi como se eu tivesse reencontrado a verve de Natura Obscura em mim mesma. E no meu dispositivo sonoro agora resplandescente.

No desejo por um caminho, esbarrei com Bataille e Ferdinand Céline. Coisas me foram sussurradas ao pé do ouvido em plena Corte francesa, num salão de ópera de um teatro gigantesco ( o que me lembra de buscar por ingressos de Macbeth ), e eu com meus seios inflamados e saltitantes decote afora, escondo-me por trás de um leque desavergonhadamente e em expressão dramático-artística-pulsante e exclamo um "Oh!" dissimulado de não-moralmente ofendida e de exposição de toda minha devassidão em questão de segundos.

Encontro-me difusa e nebulosa por entre as lágrimas de Eros. E para minha felicidade - sempre momentânea, nunca concreta ou apta a ser capturada - só me falta - porque sempre há de me faltar algo - encontrar Zarathrustra. Que é fluida, como eu. Porém, incrivelmente mais perseverante e igualmente lúcida.


Então...
Há sempre esperança...

Ou a mera criação ilusória e irracional do equivalente desta, que, nada mais é do que isso mesmo.

E não. Eu não tomei drogas ilícitas.
- somente as que o governo e meu psiquiatra me permitem. - que já são ótimas, fabulosas! não tenho do que reclamar!-





E caso tudo falhe... Siga dionísicamente Philippe Fichot e seja salvo pela O.T.E.D. (Oral Therapy for Erectile Dysfunction).
Sempre hábil. Eternamente tentadora.