6.13.2007

Quando o que se afugenta é nada mais do que aquilo que me é próprio.


O que ocorre exatamente com tudo aquilo que me é tão intrínseco, na mesma medida que me é tão indesejado, e do que não consigo me desvencilhar?

Porque ela aparece nos vãos da minha alma.
No espaço que permanece à disposição do que se faz patológico.

No espaço em que eu me deixo vaga, porque eu não tenho como te culpar por isso. A vacância é minha, não sua. É esse o alerta que me permitiria despertar.



Há um duelo silencioso de ruídos estrondosos entre elas. E devo admitir que, elas, são em verdade três.

Há o óbvio, o histérico e o inatingível.

E o que me aterroriza é que houve o encontro.
Os afluentes do rio pelo qual escorrem minhas vísceras parecem ter desaguado em um momento em particular.

E me pergunto... Nesse momento em particular, houve silêncio? Ou grito?

O que me aterroriza é fugir de mim mesma através da janela para a minha psicopatia.
E no caminho entre um lugar e outro, encontrar você.


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Porque Isolda e Vogler se encontraram.
Isolda e Vogler se encontraram e não há mais como saber o que pode-se esperar.