11.13.2007

blergh ao extremo do meu limite emocional.

ir.ri.ta.da.

elevado à última potência.

minha vontade é vomitar toda essa irritação, esse nojo, esse dissabor bem em cima de você.
abrir a boca e despejar tudo, tudo.

toda a rivalidade. toda a insegurança. toda a raiva. todas as minhas maldades e doencinhas particulares bem em cima de você.

mas eu não quero perder a razão. eu AINDA não quero perder a razão.
muito embora eu me questione se ainda existe algum fiapo de sanidade por aqui.

estou tentando manter o controle.

por isso continuo depois. se houver tempo. se houver paciência.

11.09.2007

...

Sua mente balbucia palavras na velocidade e inconstância dos caminhos percorridos pelas notas de Franz Liszt.
Ela desce a escadaria formada pelas teclas de piano vertiginosamente.
Essa vertigem. É isso. Vertigem. É vertiginosa. Nunca antes havia pensado num adjetivo que tão perfeitamente a descrevesse. Porque vertigem remete à doença. À angústia. A esse seu fôlego tão inconstante quanto desesperado. Àqueles olhos de musa do expressionismo alemão.

Ela deseja continuar mas se priva. Congela ao deparar frente a frente com a possibilidade.

Ela deseja continuar mas é tão cansativo.

Não há explicação agora. Não agora.
Haverá. espero.