8.13.2008

Essa tal de sincronicidade é perversa. Mas não falha.

Sussurrando entre os dentes e com o queixo prensado sobre meu pescoço, admito fitando o chão:

"Eu sou uma botocida."

Por favor, não me denunciem ao Greenpeace.


E foi então que descobri que

" ... o boto é retratado como sedutor irresistível e grande fecundador. À noite, transforma-se em um moço bonito e namorador, branco ou vestido de branco, que bebe muito e vai às festas, onde dança com as moças e depois as seduz. De madrugada, volta para o rio e se transforma em boto de novo."
E tudo passou a fazer todo o sentido do mundo.
A culpa já não era mais minha e o Greenpeace não mais poderia me questionar.
- Ela é uma botocida, mas age em legítima defesa - alegou Mr. Jung.