6.21.2005
6.20.2005
Decompressing...
"Eu não sei mais do que eu preciso e por isso mesmo eu necessito admitir que eu preciso desse silêncio.
Ainda que forçado, ainda que voluntário - graças a Deus! que voluntário- é dele que eu preciso.
Peguei-me ontem tampando ouvidos. Por mais de uma vez. Lembrando-me de ter 5 anos... De sentir-me indefesa. E em atitude defensiva, tampar os ouvidos.
Não haverão comemorações. Apenas isso. Não peço que entenda, somente que respeite.
Há muito tempo que é somente isso que eu peço: respeito. Eu já descartei a hipótese de compreensão.
Eu não quero mais. Entende? Ou melhor... Não. Aceita!
É necessário impôr limites para que se sobreviva. E é somente isso o que está sendo feito.
Desenhei hoje uma linha amarela, com carvão, silêncio e memórias em estado de dispersão. E peço para afastar-se dela.
Por favor... "
Marianna.
6.08.2005
Moral d'aujourd'hui.
Moral: les selles de le cheval du bandit.
Mais j'ai que avouer: j'aime ma moyenne. ( sourires )
C' est trés expressive.
Mais j'ai que avouer: j'aime ma moyenne. ( sourires )
C' est trés expressive.
Exatamente de onde? Exatamente de quem?
Escuto "Pilots" e não mais me recordo de onde ela está.
Escondida por entre as dobras do meu lençol. Minúscula. Intocável.
Preciso encontrar-te. Dizer bom dia, tenha uma boa noite, sonhe com os anjos e durma em paz.
E quanto a viver em paz?
Uma poça d'água lamacenta e turva se amontoa bem na beirada de seus longos cílios repletos de máscara preta à prova d'água ( com que propósito exatamente?! ).
Mas nada escorre.
Não mais transborda.
Espelho estraçalhado, espatifado. E uma diversidade de minúsculas e insignificantes imagens desconexas de um quadro cubista de Picasso. Sem nexo, ou sequer, expressão.
Eu só queria dizer oi.
E sorrir.
Mas nem essas linhas me soam descendentes.
Porque o descendente nessecita do que ascenda. E eu não mais estou apta a.
Ascender.
Escondida por entre as dobras do meu lençol. Minúscula. Intocável.
Preciso encontrar-te. Dizer bom dia, tenha uma boa noite, sonhe com os anjos e durma em paz.
E quanto a viver em paz?
Uma poça d'água lamacenta e turva se amontoa bem na beirada de seus longos cílios repletos de máscara preta à prova d'água ( com que propósito exatamente?! ).
Mas nada escorre.
Não mais transborda.
Espelho estraçalhado, espatifado. E uma diversidade de minúsculas e insignificantes imagens desconexas de um quadro cubista de Picasso. Sem nexo, ou sequer, expressão.
Eu só queria dizer oi.
E sorrir.
Mas nem essas linhas me soam descendentes.
Porque o descendente nessecita do que ascenda. E eu não mais estou apta a.
Ascender.
6.07.2005
Catherine?! Deneuve!
Catherine Deneuve!
Catherine Deneuve!
Je besoin de
Catherine...
Deneuve.
Polanski X Buñuel.
Hmmmmmmmmmm...
Catherine Deneuve!
Je besoin de
Catherine...
Deneuve.
Polanski X Buñuel.
Hmmmmmmmmmm...
6.06.2005
Afasto-me. Mas não respiro.
Eu me recuso a repetir a frase.
Batida. Cliché. Antiga. Datada.
Mas eu sei tudo o que está contido nela mesma. Todos os significados, pseudo-virtudes e semi-explícitos defeitos de caráter irreparáveis. Não quero mais a primeira pessoa. Seja ela do singular ou do plural.
Mas como? É possível isso?
E no centro de mesa um adorno representando todas as repetições às quais me submeto.
Texto impossível de ser completado. Pessoa impassível à sobrevivência.
p.s. o bom de sumir é esse silêncio... essa falta de ouvintes. essa pseudo-liberdade na qual eu tanto me iludo.
Adoro fechar cortinas.
Batida. Cliché. Antiga. Datada.
Mas eu sei tudo o que está contido nela mesma. Todos os significados, pseudo-virtudes e semi-explícitos defeitos de caráter irreparáveis. Não quero mais a primeira pessoa. Seja ela do singular ou do plural.
Mas como? É possível isso?
E no centro de mesa um adorno representando todas as repetições às quais me submeto.
Texto impossível de ser completado. Pessoa impassível à sobrevivência.
p.s. o bom de sumir é esse silêncio... essa falta de ouvintes. essa pseudo-liberdade na qual eu tanto me iludo.
Adoro fechar cortinas.