Existe um enfim apesar dos pesares.
Eu poderia escrever e escrever e escrever.
Quando na verdade o que eu precisava era desabafar e desabafar e desabafar.
Eu desabafei, mas não foi um desabafo sustentado por um suporte técnico-médico-terapêutico. Foi um desabafo no estilo "oi-tudobem?-então, aconteceu que...".
Não que eu esteja reclamando, de modo algum. Muito me deixa feliz saber que ainda existe a possibilidade do "oi-tudobem?", mas dada a situação ( e eu realmente deveria ter empregado o plural aqui. pluralíssimo. plural elevado à exaustão cúbica ) eu necessito do suporte técnico-médico-etc.
Porque existe a exaustão cúbica. E exaustão cúbica significa repetição de padrões.
E
Por que existe a exaustão cúbica?
( ... )
Eu poderia utilizar o espaço acima para enumerar mil motivos, colocando em negrito o fato de que eu não compreendo as pessoas, e mais importante: as pessoas não me compreendem; sem esquecer-me de resmungar algo a respeito da inustiça existente no mundo e do sadismo divino. Eu poderia vitimizar e narcicisticamente transformar essa história em algo ao mesmo tempo único e extremamente banalizado, igual a tantas, tantas outras.
Então eu pulo as reticências e abro mão dos parênteses para dizer que:
porque eu permito.
Você analisa todas as situações num esforço mental e emocional de proporções bíblicas e o que há de comum em todas as histórias é um aspecto muito singelo e demasiadamente esquecido em benefício e malefício próprios: você mesma.
Eu sou o denominador comum. Presente em todas as malfadadas eqüações matemático-psiquiátricas.
E por isso eu necessito do desabafo técnico.
Porque eu poderia sentar no topo do meu telhado ou na escuridão do porão da minha casa e contabilizar misérias cuspidas para todos os lados. Mas nesse momento o que eu quero é abrir a porta e caminhar de encontro à saída.
"Vamos recolher o material para fazer a biópsia.
Dói um pouco.
Não, a dor não é exatamente local."
Cortesia de Ray Caesar: "The Burden of her Memories".
Nesse ínterim é preciso aproveitar para dizer aquilo que pode ser desfeito em cerca de duas horas.
O fato é que:
Quando na verdade o que eu precisava era desabafar e desabafar e desabafar.
Eu desabafei, mas não foi um desabafo sustentado por um suporte técnico-médico-terapêutico. Foi um desabafo no estilo "oi-tudobem?-então, aconteceu que...".
Não que eu esteja reclamando, de modo algum. Muito me deixa feliz saber que ainda existe a possibilidade do "oi-tudobem?", mas dada a situação ( e eu realmente deveria ter empregado o plural aqui. pluralíssimo. plural elevado à exaustão cúbica ) eu necessito do suporte técnico-médico-etc.
Porque existe a exaustão cúbica. E exaustão cúbica significa repetição de padrões.
E
Por que existe a exaustão cúbica?
( ... )
Eu poderia utilizar o espaço acima para enumerar mil motivos, colocando em negrito o fato de que eu não compreendo as pessoas, e mais importante: as pessoas não me compreendem; sem esquecer-me de resmungar algo a respeito da inustiça existente no mundo e do sadismo divino. Eu poderia vitimizar e narcicisticamente transformar essa história em algo ao mesmo tempo único e extremamente banalizado, igual a tantas, tantas outras.
Então eu pulo as reticências e abro mão dos parênteses para dizer que:
porque eu permito.
Você analisa todas as situações num esforço mental e emocional de proporções bíblicas e o que há de comum em todas as histórias é um aspecto muito singelo e demasiadamente esquecido em benefício e malefício próprios: você mesma.
Eu sou o denominador comum. Presente em todas as malfadadas eqüações matemático-psiquiátricas.
E por isso eu necessito do desabafo técnico.
Porque eu poderia sentar no topo do meu telhado ou na escuridão do porão da minha casa e contabilizar misérias cuspidas para todos os lados. Mas nesse momento o que eu quero é abrir a porta e caminhar de encontro à saída.
"Vamos recolher o material para fazer a biópsia.
Dói um pouco.
Não, a dor não é exatamente local."
Cortesia de Ray Caesar: "The Burden of her Memories".
Nesse ínterim é preciso aproveitar para dizer aquilo que pode ser desfeito em cerca de duas horas.
O fato é que: